Rota Industrial

O Médio Tejo é uma Região de forte tradição industrial que a convertem num espaço industrial com um importante potencial a explorar. Ao longo dos séculos, a vocação industrial desta região foi-se expandindo, manifestando-se através de uma vasta tradição materializada em diversos exemplos de grande dinamismo industrial e empresarial. A base económica desta Região é extremamente diversificada e tem origem em diversas Indústrias como a Metalurgia, Curtumes, Têxteis, Produção de Energia, Papel, Madeira e Mobiliário.


Em complemento às excelentes valências do património histórico, cultural, natural e gastronómico do Médio Tejo, pretende-se divulgar a excelência industrial, empresarial, técnica e tecnológica desta Região, temas que motivam certamente públicos mais específicos como técnicos, engenheiros, industriais, meio académico ou até potenciais investidores. Para atingir este objectivo apresentamos esta Rota que se constitui como uma viagem especial que lhe permitirá explorar esta região industrial. Através desta Rota faz-se a divulgação e valorização do património industrial mais significativo do Médio Tejo, destacando as principais indústrias que estiveram no cerne da industrialização desta Região. Dada a considerável diversidade de elementos que pretendemos consagrar nesta Rota, informamos que a mesma ainda corresponde a uma primeira fase da nossa pesquisa.
Os 5 Rios (Almonda, Alviela, Nabão, Tejo e Zêzere) existentes no Médio Tejo, estiveram desde sempre intimamente ligados ao processo de industrialização, destacando-se na Rota a relação priveligiada que o Homem estabeleceu com os recursos disponíveis no seu território, realçando-se também o aproveitamento energético que as várias unidades industriais fizeram dos mesmos. Esta rota distingue igualmente grandes obras de engenharia que estiveram na base do desenvolvimento económico desta Região, como é o caso das pontes, barragens, estações ferroviárias e obras mais recentes de grande impacto nacional e internacional, como a Igreja da Santíssima Trindade em Fátima, que ilustra a excelência da engenharia portuguesa.

Sendo que o Conhecimento e a Tecnologia são os trunfos do futuro, damos também a conhecer importantes espaços de divulgação científica como os Centros de Ciência Viva. A diversidade de elementos incluídos na Rota, permite aos visitantes múltiplas opções quanto ao percurso a escolher, bem como diferentes abordagens de acordo com o interesse e curiosidade de cada um.

Venha conhecer a herança industrial do Médio Tejo e descubra os vários pontos de interesse técnico que contribuíram e contribuem para o desenvolvimento desta Região, e que podem contribuir para a potenciação cultural e turística de uma parcela importante da memória colectiva do Médio Tejo. Nesta extraordinária região encontrará certamente uma ampla variedade de coisas para descobrir e conhecer.


Por tudo isto, desafiamo-lo a conhecer a identidade industrial desta região na Rota que lhe propomos!

 

CM ABRANTES

O concelho de Abrantes fica localizado no centro das grandes acessibilidades rodoviárias e ferroviárias, nomeadamente, no eixo da auto estrada Lisboa/Porto, pela A23 e Linha da Beira Baixa, possuindo uma base económica diversificada que lhe permite ter uma vocação variada, assumindo-se com cidade industrial, turística e de serviços, atualmente direcionada para a Tecnologia e Inovação.
Este concelho usufrui de dois dos maiores recursos hídricos do País: os Rio Tejo e Zêzere, beneficiando de um vasto património natural, designadamente a Albufeira de Castelo do Bode, onde estão implementados espaços lúdicos e de lazer, como o Parque Náutico da Aldeia do Mato, que fomentam o potencial turístico das margens do Zêzere. No Tejo, o Aquapolis, um investimento público com forte capacidade para estimular o investimento privado, constitui um importante polo de atração, fomentador de boas oportunidades de negócio. Por outro lado, a forte vocação e tradição industrial deste concelho no passado e que se mantém no presente, é materializada nas grandes empresas que se localizam no seu território e que contribuem para a afirmação da posição estratégica deste concelho na região. Atualmente, a produção de energia elétrica e as indústrias alimentares (em especial o Azeite - Abrantes dispõe de cerca de 50% da quota nacional do mercado), da madeira e da cortiça, do fabrico de peças metálicas, de componentes para automóveis, de máquinas, de equipamento e de material de transporte, permitiram a diversificação da base económica e desempenham um papel muito relevante no contexto local.

De seguida são apresentadas as duas pontes de Abrantes e a Barragem de Castelo do Bode, três importantes obras de engenharia, bem como importantes empresas do passado e do presente industrial, que poderá apreciar na sua visita a este concelho, como é o caso da Metalúrgica Duarte Ferreira no Tramagal, e a Central do Pego.

 

1.1. Açude Insuflável

Único do género em Portugal, este Açude construído no rio Tejo, concluído em Junho de 2007, permite a criação de um espelho de água com 80 hectares e cerca de três milhões de metros cúbicos de água, possibilitando assim condições para a prática de desportos náuticos. Este equipamento tem um sistema insuflável que controla o caudal do rio, sendo um exemplo pioneiro no país na utilização de comportas insufláveis. Esta é a maior obra de sempre, numa única empreitada, adjudicada no concelho de Abrantes e uma das maiores obras municipais da região. Foi financiada no âmbito do programa Valtejo, com comparticipações comunitárias e PIDDAC, tendo custado dez milhões de euros. 


1.2. Barragem de Castelo do Bode

A Barragem de Castelo do Bode é uma das mais importantes barragens portuguesas e a sua extensão abrange aproximadamente 60Km. Situa-se nos limites dos concelhos de Tomar e Abrantes, no distrito de Santarém, e faz parte do conjunto de barragens da bacia do rio Zêzere. Venha conhecer esta que é uma das mais altas construções de Portugal, e surpreenda-se com a magnífica paisagem envolvente!

É uma central de albufeira equipada com três turbinas Francis (verticais), tendo iniciado a sua produção em 1951 através da empresa Hidroelétrica do Zêzere com 139 MW de potência instalada. Atualmente pertence à EDP, que levou a cabo a sua remodelação em 2004, contando agora com 159 MW de potência instalada.

 

Contactos/Visitas
Marcação de Visitas para Grupos/Instituições
EDP Produção
Central de Produção Tejo Mondego
Apartado 35
Tel: 249 380 200
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Se é amante dos desportos náuticos, então não pode deixar de visitar esta que é a segunda maior albufeira do país. Esta gigantesca reserva de água é utilizada para abastecimento de água, designadamente a Lisboa, produção de energia elétrica, defesa contra as cheias e atividades recreativas. É utilizada também pelos adeptos de desportos como o Windsurf, Vela, Remo, Ski e Jet Ski, Natação, Mergulho, bem como atividades desportivas e de lazer com barcos a motor e mota de água, e também pesca desportiva (truta, achigã, enguias e lagostim vermelho). No meio da albufeira poderá visitar a Ilha do Lombo, um local aprazível, onde está situada uma agradável estalagem, podendo-se também efetuar magníficos passeios a bordo do Barco São Cristóvão e tomar uma deliciosa refeição com o Zêzere como fundo. Também na zona envolvente existem estruturas turísticas e hoteleiras, como Parque de Campismo, Restaurantes, Alojamento, Lojas, entre outras mais valias para a sua estadia no Médio Tejo.

 

1.3. Central do Pego

A Central Termoelétrica do Pego é um notável exemplo da excelência portuguesa em matéria de produção de energia. Construída entre 1988 e 1995, veio reforçar o sistema electro produtor nacional em resposta ao crescimento do consumo na década de 90 e à inevitável diversificação das fontes energéticas.

Com a liberalização crescente do mercado de eletricidade, esta Central continua a ser um bom modelo da política energética e ambiental portuguesa. Garante uma produção anual de 5 milhões de MWh, sendo que esta capacidade de produção representa cerca de 11 % da energia elétrica consumida em Portugal.


Visitas: Do Carvão à Eletricidade
Também a nível didático esta Central assume-se como um polo importante na região, promovendo gratuitamente visitas de estudo às suas instalações, sendo crescente o número de visitantes que anualmente a visitam. Nestas visitas poderá compreender o complexo circuito desde a chegada do carvão até à sua transformação em eletricidade. As visitas são organizadas para um número máximo de 60 visitantes e têm uma duração média de 2h30m.
Quando solicitado e sempre que não haja qualquer impedimento por parte da Pegop, é possível almoçar no refeitório da Central, sendo o pagamento da refeição da responsabilidade dos visitantes. Mesmo sem entrar nas instalações, poderá experimentar a sensação do ruído da água a cair das Torres de Refrigeração!

 

Contactos
PEGOP - Energia Elétrica, S.A.
Estrada Nacional 118, Km 142,1
Apartado 12
2205-380 PEGO
Tel: + 351-241-830500
Fax: + 351-241-830508
E-Mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Web site: www.tejoenergia.com

 

1.4. Metalúrgica Duarte Ferreira - Vila de Tramagal

A vila do Tramagal (concelho de Abrantes) era uma localidade de cariz marcadamente rural, que vivia quase exclusivamente da agricultura e da pesca do rio como meios de sobrevivência. Esta situação alterou-se significativamente pela mão e engenho de Eduardo Duarte Ferreira, um tramagalense que instalou na vila uma pequena unidade industrial que impulsionou o progresso no concelho de Abrantes, e que assumiu igualmente um importante impacto a nível nacional. Esta empresa tornou-se no principal empregador da população local, e num dos primordiais patrocinadores da cultura e desporto da Freguesia.

Quando falamos da Indústria Metalúrgica em Portugal, é fundamental falar do industrial Eduardo Duarte Ferreira, um dos pioneiros da Indústria metalo-mecânica no nosso país, fundador da Metalúrgica Duarte Ferreira (M.D.F.) do Tramagal. Começou a trabalhar por conta própria em 1879 e inaugurou a “A Forja”, oficina que esteve na génese da M.D.F. Esta pequena fundição foi o início de uma longa história de sucesso industrial. No Tramagal fabricava-se material para muitos sectores de atividade como: oleícola, vinícola, indústria naval, serrações, construção civil, automóvel, entre outros, que tornaram a Metalúrgica Duarte Ferreira numa das maiores metalúrgicas nacionais até aos anos 80 do século passado.
Como dado importante, em 1964 foram inauguradas as linhas de montagem dos veículos militares Berliet, fornecidos em grande número ao exército português e se tornam num dos meios de transporte mais utilizados nas missões deste, entre as quais se destacam as relativas à guerra colonial portuguesa. Eduardo Duarte faleceu em 1948 e hoje os portões pintados de azul, que ostentam a imagem de uma borboleta, escondem a história de uma empresa que durante décadas foi o sustento de centenas de famílias do Tramagal e arredores. A criação de um museu industrial para expor o património existente e impedir que peças históricas e de grande valor desapareçam é um objetivo que se espera ver cumprido.

Atualmente poderá visitar o Museu da Forja, localizado no Tramagal. 

1.5. Ponte Ferroviária

A ponte ferroviária de Abrantes é uma ponte metálica sobre o rio Tejo, construída pela Firma belga Braine Le Comte e possui 427,7 metros. Foi inaugurada a 5 de Maio de 1889, dando origem à entrada em funcionamento da Linha da Beira Baixa em 1891. A inauguração é realizada pelo Comboio Real, onde seguiam o Rei D. Carlos e a Rainha D. Amélia. Esta ponte, em conjunto com a ponte rodoviária, assumiu um papel determinante no desenvolvimento progressivo regional. A povoação do Rossio em particular, encontra-se ligada ao Tejo e à construção das suas pontes, devendo a estes dois elementos o seu desenvolvimento industrial e mercantil, sendo atualmente (como o era antigamente) um ponto obrigatório de passagem entre o Alentejo e a Beira Baixa e entre esta e o Ribatejo, quer por estrada, quer por caminho-de-ferro.
Atravesse esta ponte e admire a magnífica vista que a mesma lhe proporciona do Aquapolis, o Parque Ribeirinho de Abrantes!

 

1.6. Ponte Rodoviária

O passado e o futuro de Abrantes foi desde sempre construído na relação com o rio Tejo, sendo que este rio, apesar de todas as mais valias inerentes, constituiu desde sempre um obstáculo às ligações entre as suas margens. Sendo um corredor de intensa atividade comercial, ao longo das suas margens foram-se desenvolvendo importantes portos fluviais e aglomerados urbanos que devido ao tráfego fluvial se foram posicionando economicamente na região. Com o intuito de facilitar as comunicações, em 1868 iniciou-se a construção da ponte rodoviária, que liga Abrantes ao Rossio ao Sul Tejo, a qual foi inaugurada a 15 de Maio de 1870 e cujo comprimento são 368 metros. Foi construída pelo consórcio francês Cail & C.ª, e durante 75 anos foi explorada em regime de concessão, passando para o estado em 1945. Pouco antes de perfazer 100 anos o tabuleiro foi alargado, com projeto de Edgar Cardoso, autor de renome mundial que consagrou a engenharia portuguesa pela vanguarda e originalidade que imprimiu nos estudos e projetos realizados, tendo-se notabilizado especialmente como projetista de pontes.
Transponha esta ponte e aprecie a vista sobre a bela cidade de Abrantes!

 

CM ALCANENA

O concelho de Alcanena localiza-se na zona de transição entre o Maciço Calcário Estremenho e a Bacia Terciária do Tejo, caracterizando-se por solos férteis, significativos recursos hídricos, e uma importante variedade paisagística. A sua principal base económica baseia-se na Indústria dos Curtumes, atividade industrial de importância decisiva para o concelho de Alcanena, e na Indústria Têxtil, com raízes históricas na freguesia de Minde, e que assume igualmente um importante papel na economia local e regional.
Ao nível dos Curtumes, a criação do CTIC (Centro Tecnológico das Indústrias do Couro) constitui uma importante infra estrutura tecnológica de apoio técnico e tecnológico às empresas visando a competitividade do sector, sendo que metade da produção nacional de curtumes ocorre neste concelho. Alcanena é servida pela A1 e A23, dois eixos rodoviários importantes, que lhe conferem uma localização privilegiada que estimula a fixação de importantes grupos económicos, como é exemplo a Base do Grupo Intermarché na zona centro. Ao nível do património natural, a diversidade paisagística, a fauna e a flora, invulgares e características de micro climas, fazem deste concelho um local propício para o lazer, descanso e desportos de aventura, com excelentes condições para o Turismo Ativo e de Natureza. O Município está atento a estas potencialidades, apostando na promoção de uma oferta diversificada que fomente o contacto entre Ciência, Tecnologia e Natureza, concretizada por exemplo nas atividades desenvolvidas no Centro Ciência Viva do Alviela – CARSOSCÓPIO.
De seguida são apresentadas as principais empresas ilustrativas das Indústrias dos Curtumes e Têxtil, bem como o Centro Ciência Viva do Alviela, importante espaço de divulgação da Ciência, Tecnologia e Natureza que vai querer conhecer na sua passagem pelo Médio Tejo.

 

2.1. Centro de Ciência Viva do Alviela

Espaço interativo de divulgação científica e tecnológica e ambiental, integrado na Rede de Centros da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.
atualizadas

Como espaço interativo, recorrendo à alta tecnologia, proporciona aos seus visitantes um olhar profundo sobre a evolução geológica e funcionamento hídrico da nascente dos Olhos d’Água do Alviela, a influência do clima na constituição de uma das maiores reservas de água doce do país e a importância dos morcegos cavernícolas, que têm nesta zona um dos seus habitats de eleição.
Promotores
A Câmara Municipal de Alcanena idealizou no complexo das Nascentes do Alviela um verdadeiro Centro Ciência Viva, numa iniciativa conjunta com o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC) e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria (ESTG-IPL).
Toda a exposição permanente neste Centro foi desenvolvida com base em tecnologia nacional, produzida pela ESTG-IPL, estando a conceção da ideia e dos conteúdos expositivos a cargo do PNSAC. Também a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o Museu Nacional de História Natural e a Universidade Aberta concederam um contributo bastante importante para o projeto. 


2.2. Indústrias de Curtumes e Têxteis

A Indústria dos Curtumes

A génese da afirmação histórica da Indústria de Curtumes em Alcanena em muito se deveu aos vastos recursos hídricos existentes e à qualidade das águas que eram então – como ainda hoje – abundantemente utilizadas no processo produtivo dos primeiros curtidores de couro e sola.
O desenvolvimento desta Indústria é igualmente atestado pelo contínuo crescimento populacional e urbano verificado ao longo do tempo, traduzindo-se na progressiva afirmação da vila como centro de importância regional e mesmo nacional, já que em Alcanena se concentravam as principais unidades industriais do sector no país. A data mais antiga, ou talvez única, que se revela em edifício fabril é a de 1792. Encontramo-la inscrita no edifício da Fábrica de Sola, Atanados e Bezerros de Manuel Francisco Galveias, que ostenta um brasão representando armas nacionais, acompanhado de uma inscrição que diz ser uma fábrica de sola com Privilégio Real do Governo Pombalino.

 

Minde: Importante polo industrial de Têxteis
A Indústria Têxtil faz parte intrínseca da história do concelho de Alcanena. Desde os tempos mais remotos, a produção de mantas, alfores, tapetes e carpetes, tornou popular esta região. A primeira fábrica de malhas nasceu por volta de 1942, sob a designação de “Sociedade Industrial de Malhas Mindense”. A inclusão da freguesia de Minde no concelho de Alcanena, agrupou ao novo concelho um importante polo industrial de têxteis, cujas origens remontam à tecelagem artesanal e comércio das tradicionais e famosas “Menizias do Ninhou” (mantas de Minde). Venha admirar os vários tipos de mantas existentes no Atelier de Tecelagem, e leve para casa um exemplar destas belas mantas!
 
 • Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro - Atelier de Tecelagem
O Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro, constitui-se como Associação em 1986, no seguimento da reestruturação do extinto Museu Roque Gameiro. É constituído por vários polos, entre os quais o Atelier de Tecelagem (mantas de lã), que abriu ao público em 21 de Junho de 2008 e que pretende ser um espaço de preservação e transmissão de valores importantes na vida dos mindericos.


CM CONSTÂNCIA

Constância surge em sintonia com os rios Tejo e Zêzere, numa espécie de Península, estando a sua antiga história indissociavelmente ligada a estes dois importantes rios. Esta vila lindíssima cresceu em torno do transporte fluvial, da construção e da reparação naval, da travessia e da pesca. Esta realidade alterou-se com a chegada do caminho-de-ferro, no século XIX, e do transporte rodoviário, em meados do século XX, apostando hoje cada vez mais na promoção do seu excelente potencial turístico, associado a uma aposta forte e crescente nas atividades baseadas na Astronomia e noutras áreas científicas (Centro de Ciência Viva), bem como na promoção de iniciativas relacionadas com a informação e formação ambiental (Parque Ambiental de Santa Margarida).
É igualmente um concelho rico em excelentes recursos naturais que permitem a oferta diversificada de atividades ao nível do Turismo Ativo, uma aposta que se assume como uma boa oportunidade de negócio, sobretudo no âmbito do lazer e da animação turística. Constância beneficia ainda de excelentes acessibilidades, através da A1 e A23 e do caminho-de-ferro do Leste, que facilitam o acolhimento de empresas face à localização privilegiada da sua Zona Industrial, tão próxima dos eixos rodoviários e ferroviário.
De seguida são apresentadas as duas pontes de Constância, duas imponentes obras de engenharia, excelentes exemplos da tecnologia do ferro que poderá admirar na sua visita a este concelho do Médio Tejo.


3.1. CAIMA

A Fábrica em Constância foi fundada em 1960, sendo pioneira na introdução de pasta TCF (Totally Chlorine Free) no mercado.

A Celulose do Caima foi fundada em 1888, iniciando as suas atividades em Albergaria. Por volta de 1925 iniciou a comercialização de pasta de eucalipto. A Fábrica em Constância foi fundada em 1960, sendo pioneira na introdução de pasta TCF (Totally Chlorine Free) no mercado . Atualmente pertence à Altri, um grupo industrial português dedicado à atividade florestal e à produção de pasta de papel.
Pioneirismo e Inovação

A Caima é uma das poucas fábricas na Europa que produz pasta de eucalipto branqueada através do processo de sulfito, produzindo 115.000 toneladas por ano de pasta de fibra curta branqueada ao sulfito, das quais 95% se destinam ao mercado europeu, com aplicação especial na produção de papel e seus derivados. Estas características específicas conferem à pasta de papel propriedades especiais e tornam-na particularmente adequada para certas aplicações papeleiras, nomeadamente em segmentos altos de papéis do tipo tissue, bem como em papéis de impressão e escrita, com especial incidência em papéis com marcas de água e papéis de cor. A pasta Caima, com branqueamento TCF (Totally Chlorine Free) é especialmente procurada nos mercados do Norte da Europa e nos países germânicos.

 

Contactos
Constância-Sul
2250-058 Constância
Tel: 249 730 000
Fax: 249 736 284
Web site: www.caima.pt
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3.2. Campo Militar de Santa Margarida

É a maior instalação militar portuguesa em termos de guarnição e a segunda maior em termos de área ocupada. Funciona como base e área de instrução do Exército Português e localiza-se na localidade de Santa Margarida da Coutada, no Concelho de Constância. 

Breve História

A necessidade da criação do CMSM surge devido à participação de Portugal como membro fundador da NATO em 1949. Honrando o compromisso de contribuição militar no âmbito da NATO assumido pelo Exército Português, inicia-se a constituição da 1ª Divisão do Corpo Expedicionário Português (Divisão D. Nuno Álvares Pereira). Posteriormente, surge a necessidade de criação de um grande campo de instrução onde pudessem ser treinadas grandes unidades de armas combinadas.

Edificação do campo de instrução

Em 1951 é então decidida a construção do então denominado Campo de Instrução Divisionário em Santa Margarida da Coutada ao sul do rio Tejo. Construído pela engenharia militar durante o ano de 1952, este campo militar é ativado em 1953, já com a denominação de Campo de Instrução Militar (CIM). O quartel-general da Divisão Nuno Álvares Pereira instala-se no campo em 1957. Até ao início da década de 1960 o campo é utilizado de acordo com o objetivo para o qual foi concebido, sendo aí realizadas manobras e ações de instrução de grandes unidades em situações de guerra convencional e nuclear. 


3.3. Centro de Ciência Viva

O Centro Ciência Viva de Constância – Parque de Astronomia, nasceu de uma iniciativa conjunta da Ciência Viva e da Câmara Municipal de Constância, com o apoio do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, tendo aberto ao público a 19 de Março de 2004. A sua localização privilegiada faz deste centro um equipamento de extrema importância para a divulgação da Astronomia.
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Como espaço interativo de divulgação científica, este Centro funciona como plataforma de desenvolvimento regional a nível científico, cultural e económico, promovendo a dinamização dos atores regionais mais ativos nestas áreas. Integrado na rede dos Centros Ciência Viva, o “Centro Ciência Viva de Constância - Parque Temático de Astronomia” possibilita a participação em atividades baseadas na Astronomia. Outras áreas científicas, que envolvem observações de acontecimentos quotidianos, fazem parte deste conjunto.

Este Centro possui uma parte considerável dos equipamentos instalados ao ar livre, disponibiliza um sistema de visitas que terão a duração máxima de 1 hora e 30 minutos e que poderão incluir visitas ao Parque exterior e sessão de planetário. As visitas noturnas constam de observações astronómicas à vista desarmada, com binóculos e com telescópios. 


3.4. Museu dos Rios e das Artes Marítimas

Este espaço museológico pretende representar as principais atividades fluviais exercidas pelas gentes de Constância, tendo como objectivo recolher, estudar, valorizar e divulgar este vasto património cultural. 

Fundado a 11 de Abril de 1998, este museu possui um acervo constituído por coleções de etnografia fluvial.
Encontra-se dividido em três espaços distintos:
1) Dedicado á pesca;
2) Dedicado ao transporte fluvial;
3) Dedicado á construção naval;
Para além dos três espaços, existe ainda uma pequena sala que representa a Festa anual em honra de Nossa Sra. da Boa Viagem, protetora dos marítimos.
 

3.5. Ponte sobre o Tejo

Foi a primeira ponte a ser construída sobre o Tejo em território português, em 1861, sendo considerada à época, uma das maiores e melhores linhas de caminho-de-ferro da Europa. É uma ponte inter municipal, que liga os concelhos de Constância e Vila Nova da Barquinha.

Na construção da primitiva ponte foram utilizadas 640 toneladas de ferro laminado e 1150 de ferro fundido, fornecidas por uma casa britânica da especialidade, e 3250 m3 de madeira, ligando-se assim os 494 metros entre uma margem e a outra. Foi inaugurada em Novembro de 1862, estabelecendo-se assim a ligação por caminho-de-ferro entre a zona de Abrantes e Lisboa. Esta ligação veio contribuir significativamente para o progresso da região, tendo sido fundamental para seu desenvolvimento e para a melhoria de vida das suas populações.
Visite esta que foi a ponte pioneira a atravessar o rio Tejo, considerada um monumento à tecnologia do ferro, e deslumbre-se com a vista que esta lhe oferece da Vila de Constância!

 

3.6. Ponte sobre o Zêzere

Esta importante obra de Gustavo Eiffel, é sem dúvida uma excelente homenagem à época do ferro e um marcante testemunho do esforço dos homens do século XIX, para ultrapassar a barreira do rio Zêzere, contribuindo para o desenvolvimento da região.

 

Foi executada em ferro, sobre pilares de cantaria aparelhada, com 200 metros de comprimento e 23 de altura, uma faixa de rodagem de 4,40 metros, sendo a altura do tabuleiro de 7 metros, constitui para a época, uma obra notável.

O Rio Tejo é o maior rio da Península Ibérica, sendo um referencial identitário na história de Portugal. Ao longo da história, constituiu um marco relevante na penetração de povos e civilizações, tendo igualmente desempenhado uma importante função como eixo de desenvolvimento económico (agricultura, pesca, construção naval, etc.) e de unificação (comércio e navegação). Para facilitar as comunicações entre margens foi construída esta ponte em 1861, a qual foi considerada à época, uma das maiores e melhores em linhas de caminho-de-ferro da Europa. Como elementos importantes, foram utilizadas na construção da primitiva ponte 640 toneladas de ferro laminado e 1150 de ferro fundido, fornecidas por uma casa britânica da especialidade, e 3250 m3 de madeira, ligando-se assim os 494 metros entre uma margem e a outra. O primeiro teste da ponte foi realizado em 1862, quando pela ponte passou, com sucesso, o primeiro comboio composto por 24 vagões, deslocando mais de 300 toneladas de peso.
Venha conhecer esta ponte e vislumbre a beleza paisagística do troço do Zêzere que poderá contemplar desta magnífica ponte metálica!


CM ENTRONCAMENTO

Este concelho beneficia de uma inserção geoestratégica no Médio Tejo, potenciada por boas acessibilidades ferroviárias e rodoviárias. Desde sempre associado ao mundo ferroviário, o Entroncamento nasceu em meados do séc. XIX, nos tempos áureos da construção ferroviária, sendo a sua Estação um ponto de ligação de determinante importância das ligações com o Leste e Beira Baixa. A matriz desta cidade e a sua importância na história dos caminhos de ferro portugueses não foi esquecida, estando esta herança cultural atualmente preservada no Museu Nacional Ferroviário, uma importante área museológica dedicada ao património ferroviário português. No presente, as principais atividades do concelho são o comércio e serviços, e indústrias ligadas à construção civil.

De seguida apresentamos o Museu Ferroviário, um importante testemunho da história ferroviária nacional que não vai querer perder na sua visita a este concelho.

 

4.1 Fundação Museu Nacional Ferroviário

Um marco no estudo, conservação e valorização do património histórico, cultural e tecnológico ferroviário português.

Museologia Ferroviária
A FMNF é herdeira e continuadora das ações que, na área da museologia ferroviária, a REFER e, sobretudo, a CP têm vindo a desenvolver, esta última há várias décadas. Para além do Estado português, a FMNF tem como fundadores a Câmara Municipal do Entroncamento; a CP-Caminhos de Ferro de Portugal, E.P; a REFER - REDE Ferroviária Nacional, E.P; SOMAGUE; NEOPUL – Sociedade de Estudos e Construção, S.A.; SIEMENS; EDIFER, S.A; EFACEC Engenharia, S.A.


Produto Turístico de Qualidade
O núcleo central, no Entroncamento, assume-se como um produto turístico de qualidade, potenciador da criação e desenvolvimento de circuitos turísticos culturais e um equipamento âncora que contribuirá para a qualificação territorial da região Centro. Entendido como um projeto emblemático, supra municipal, de abrangência nacional e internacional, necessariamente terá que ser um projeto ambicioso, ao nível dos melhores museus europeus, potenciador e catalisador do desenvolvimento cultural, social e económico da região.


CM FERREIRA DO ZÊZERE


MAÇÃO

O concelho de Mação situa-se na convergência de três regiões: Beira Baixa, Ribatejo e Alentejo, uma localização estratégica face às grandes cidades portuguesas, estando apetrechado de boas ligações viárias de excelência (A1, A15, A13, A23, A68).
A vida económica de Mação consistiu e ainda hoje assenta na gestão sustentável do seu território florestal (indústria da madeira e seus sub produtos) e de alguns sectores de atividade da linha Agro Alimentar, nomeadamente as Carnes, o Azeite, o Mel, e o Queijo, sendo a agricultura uma das riquezas locais. Atualmente, a aposta estratégica deste Município está vocacionada para as energias alternativas como a eólica, a hídrica, o fotovoltaico e a biomassa, sectores de atividade inovadores e em franco crescimento, potenciadores de investimento no concelho. Há igualmente por parte do Município incentivos à criação de um melhor acesso à Cultura Científica e Tecnológica, promovido por exemplo através do Museu da Arte Pré-histórica. Também a nível do aproveitamento elétrico, a Barragem da Ortiga e a Barragem da Pracana assumem-se como imponentes testemunhos, que vai certamente apreciar na sua visita a este concelho. Apresentamos de seguida estas duas importantes obras de engenharia que o vão cativar.

 

5.1. Barragem da Pracana

A Barragem da Pracana é uma central de albufeira que se situa no lugar de Zimbreira, freguesia de Envendos, concelho de Mação.

 

Este Aproveitamento Hidroelétrico foi projetado pela Hidroelétrica do Alto Alentejo, e entrou em funcionamento em 1951. Está equipada com três turbinas Francis (verticais) que são alimentadas pelo rio Ocreza e conta com 41 MW de potência instalada. Atualmente pertence à EDP Produção.

Na sua visita a Mação deslumbre-se com esta grandiosa construção!


5.2.Barragem de Belver (Ortiga)

A Barragem de Belver situa-se no lugar de Foz da Ribeira de Eiras, freguesia de Ortiga, concelho de Mação.

Este Aproveitamento Hidroelétrico foi projetado pela Hidroelétrica do Alto Alentejo, e entrou em funcionamento em 1951. Trata-se de uma Central de Fio-de-Água e está equipada com seis turbinas Kaplan (as cinco primeiras verde verticais e a última horizontal) que são alimentadas pelo rio Tejo. É composta por uma barragem fixa do tipo gravidade junto à margem esquerda, uma barragem móvel abrangendo a parte central do rio, e inclui uma albufeira. Atualmente pertence à EDP e possui uma potência instalada de 80,7 MW, para uma capacidade de produção média anual de 220 GWh.
Venha conhecer esta formidável obra de engenharia!

Esta Barragem está a ser objeto de complexas obras de revitalização do equipamento de produção e dos órgãos de segurança, tendo como o objetivo o aumento da sua performance e a possibilidade de serem explorados em telecomando e com segurança. Em 2004 foi efetuada a ligação ao Centro de Telecomando do Ermal. A conclusão dos trabalhos está prevista para 2010.


CM OURÉM

Com uma localização geográfica privilegiada, Ourém goza de boas acessibilidades, estando próxima da A1 e IC9, possuindo igualmente condições naturais e patrimoniais que são uma mais valia para o sucesso empresarial.
Neste concelho a Indústria de mobiliário marca a sua dinâmica empresarial, sendo que a competitividade crescente deste sector levou à constituição de um “cluster do móvel”, que se concretiza através da Rede Terra do Móvel (rede de empresas que reúne cerca de 30 fabricantes de mobiliário localizados na zona de Vilar dos Prazeres, Ourém). Também as suas zonas industriais, são importantes casos de sucesso e demonstram o potencial do Município enquanto espaço disponível para o acolhimento de investimento. Por outro lado, a sua proximidade a Fátima confere a Ourém um reconhecimento internacional, dada a afluência expressiva de visitantes a este Santuário. Este reconhecimento é uma mais valia para a fixação de empresas nesta região dada a projeção internacional que este espaço consegue atingir. Como incentivo ao tecido empresarial foram criadas infra estruturas de apoio às empresas como o Centro de Negócios de Ourém, estando igualmente previstos outros espaços como o Parque de Negócios de Fátima (ALE), e a criação de mais Zonas Industriais.
De seguida apresentamos a Igreja da Santíssima Trindade, uma notável obra de engenharia de considerável impacto público nacional e internacional, e de enorme significado simbólico.

 

6.1. Igreja da Santíssima Trindade

A Obra e os seus criadores

Concebida a partir do projeto de arquitetura do Arquiteto Alexandros Tombazis, esta imponente obra ganhou forma através do projeto da autoria do Eng.º José Mota Freitas, que lhe valeu a atribuição do Prémio Secil de Engenharia Civil de 2007 que distingue a qualidade da Engenharia Portuguesa. Este reconhecimento público justifica-se pelas soluções inovadoras aplicadas, numa obra de grandes exigências estéticas e funcionais. Esta obra magnífica dedicada à Santíssima Trindade veio possibilitar aos Peregrinos expressarem a sua Fé em privilegiadas condições de conforto, mesmo em situações atmosféricas adversas. Esta obra, de considerável impacto público nacional e internacional, e de enorme significado simbólico, demonstra a qualidade e competência portuguesa para executar projetos complexos e inovadores. 

  

CM SARDOAL

O concelho do Sardoal localiza-se na confluência de três regiões distintas: Ribatejo, Alentejo e Beira Baixa, regiões às quais foi buscar as raízes da sua identidade cultural. Possui boas acessibilidades rodoviárias, através da Variante à EN2 que o liga à A23 e à A1 e ao IC8, e ferroviárias, sendo servido pela Linha da Beira Baixa.

Inserido numa zona de Floresta, nomeadamente de Pinhal, neste concelho desde sempre predominou a atividade agrícola e florestal, bem como uma intensa atividade comercial, sendo que a nível industrial predominavam a indústria das malas, a serração de madeiras e a serralharia civil. A sua Zona Industrial é um importante fator de atração das empresas, habilitada para instalação de novas industrias, bem como os seus recursos agrícolas, florestais e hídricos, e as suas potencialidades turísticas (património arquitetónico, arte sacra, as condições naturais e a paisagem, o turismo rural e a gastronomia), três pontos fortes deste concelho, bastante atrativos para potenciais investidores. O Sardoal é igualmente conhecido pela beleza das suas flores, que pendem dos muros e varandas das suas ruas e que lhe granjearam o título de Vila Jardim, que ostenta há várias décadas.
De seguida apresentamos a Barragem da Lapa, um empreendimento fulcral e decisivo para o desenvolvimento turístico do concelho, potenciador da valorização ambiental através da criação de zonas de lazer em volta do equipamento, sendo igualmente fundamental para o abastecimento do concelho.

 

7.1. Barragem da Lapa

A Barragem da Lapa foi inaugurada a 7 de Dezembro de 2003, sendo uma das grandes infra estruturas estratégicas para o desenvolvimento do Concelho de Sardoal. Situada junto da aldeia de Cabeça das Mós, ocupa uma área de 16 hectares, com 21 metros de altura, sendo a cota de pleno armazenamento de 170 metros, equivalente a cerca de 640 mil metros cúbicos de água na albufeira.

O seu custo ascendeu a cerca de 5 milhões de Euros. O objetivo desta obra é a captação de novos investimentos, melhorando a componente ambiental permitido a distribuição de água em quantidade e qualidade. A jusante do paredão existe uma zona de lazer com Bar, que constitui um polo de atração no Médio Tejo, face às características paisagísticas e da história religiosa associada à Barragem.


CM SERTÃ


CM TOMAR

O concelho de Tomar situa-se no centro geográfico do país, sendo a sua excelente localização geográfica assegurada por boas acessibilidades rodoviárias (IC9, A13, A23 e A1) e ferroviária, através da Linha do Norte até ao Entroncamento e daí para nordeste pelo Ramal de Tomar. A cidade é atravessada pelo rio Nabão, recurso hídrico fundamental na industrialização do concelho nos finais do séc. XVIII, através da instalação das fábricas de fiação de tecidos e de papel, cruciais para o desenvolvimento deste concelho.
Posteriormente, surgiram outras Indústrias, nomeadamente de produtos resinosos, de cerâmica e de moagem, bem como lagares de azeite e destilarias. Possui uma importante Zona Industrial, localizada favoravelmente junto de importantes eixos viários, que se traduzem numa mais valia para a fixação de empresas na sua área. Atualmente as principais indústrias são de papel e artes gráficas, madeira e mobiliário. O vasto património histórico-cultural edificado e natural deste concelho motivam uma aposta crescente no Turismo Cultural, Religioso, de Natureza e de Aventura, âncoras de desenvolvimento do concelho que se constituem como boas oportunidades para o investimento.

De seguida apresentamos a Fundição Tomarense e a Fábrica de Papel do Prado, dois ícones no desenvolvimento industrial do concelho de Tomar. Também a Barragem do Castelo do Bode se assume como um excelente exemplo do aproveitamento de recursos hídricos nacionais e que contribuiu igualmente para o desenvolvimento desta região.

 

9.1. Fábrica de Papel do Prado

A atual Prado Karton, S.A. é herdeira de uma tradição secular no fabrico de papéis de diferentes tipos e aplicações, tendo nascido no Prado, nos arredores de Tomar, a 2 de Junho de 1772, por alvará do Marquês de Pombal, sob a égide de D. José I.

 

Com uma herança de mais de 200 anos de saber e experiência acumulados, a Prado Karton, S.A., assume a responsabilidade de consolidar e desenvolver a sua presença no Mercado Ibérico e de apresentar uma capacidade competitiva acrescida noutros mercados Europeus, como o Reino Unido, França, Bélgica e Itália.

Conheça esta fábrica, que é parte integrante do início da industrialização do nosso país, e veja como é produzido e comercializado o cartão de acordo com elevados padrões de qualidade, apostando na inovação tecnológica e na preservação do meio ambiente.


Contactos
Sede
Lugar do Prado
Apartado 36
2305-556 Pedreira – Tomar
Tel.: +351 249 32 02 00
Fax: +351 249 32 30 46
E-Mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Web site: www.pradocartonboard.com


9.2. Fundição Tomarense Lagares D’El Rei

Na sua visita a Tomar, quando passear junto ao rio Nabão, não deixe de apreciar a Fundição Tomarense, que é considerada pelos especialistas como “um templo de arqueologia industrial”.

Este antigo complexo industrial de Tomar, também conhecido como Lagares D’ El Rei, fica situado na Rua Everard, conhecida como Levada, junto ao rio. Os Lagares, edificados pelos Templários nos séculos XII e XIII, foram os primeiros moinhos e lagares de azeite, razão pela qual são de extrema importância histórica para a cidade. Ampliados no reinado de D. Manuel I, formam rebatizados para Lagares D’El Rei. Depois de 1834, com a extinção das ordens religiosas e a alienação dos seus bens, os antigos Lagares e Moendas da Ribeira da Vila, passaram por vários proprietários particulares, mas conservaram sempre a sua traça original. O edifício acolheu a primeira Central Elétrica das Fábricas Mendes Godinho, alimentada pelas águas do rio, que forneceu energia à cidade e à moagem. Por todo o seu valor histórico e papel determinante no desenvolvimento de Tomar, esta Fundição merece sem dúvida o seu olhar mais atento!

 


CM TORRES NOVAS

 O concelho de Torres Novas localiza-se geograficamente na zona de confluência de importantes vias rodoviárias, nomeadamente A1 e A23, o que tem permitido um desenvolvimento importante do sector industrial, com o predomínio de pequenas e médias empresas e com um incremento significativo da população ativa neste sector, encontrando-se instalada em Torres Novas a sede da Associação Empresarial da Região de Santarém (NERSANT).

Ao nível das atividades transformadoras, regista-se a importância das unidades agro industriais (alimentares, aguardentes, azeites), metalúrgicas, metalomecânicas, papel, madeiras e têxteis. O concelho Torres Novas é também particularmente privilegiado em termos de património natural, do qual se destacam o rio Almonda e a Serra d’Aire, motivos de interesse paisagístico, espeleológico e arqueológico, bem como infra estruturas de carácter cultural e equipamentos de desporto e lazer.
De seguida apresentamos a Renova, uma empresa fundamental no concelho de Torres Novas com raízes no passado e que desempenha no presente um importante papel no concelho com impacto nacional e internacional.

 

10.1. Fábrica Renova

A Renova é uma marca líder europeia de produtos de grande consumo, nomeadamente artigos descartáveis em papel, de uso doméstico e sanitário. Esta Empresa tem desenvolvido um esforço de internacionalização e inovação constante e contínuo para colocar a marca em vários países europeus.

Recordamos que a Renova foi a primeira empresa portuguesa no mercado de produtos de papel para higiene, nos anos 50, após a reconversão da Fábrica de Papel do Almonda, que já existia desde 1939. A nova fábrica foi edificada em 1979 segundo os novos moldes, e é nesta instalação que funciona o sector da reciclagem. A marca está igualmente pioneira a nível de cumprimento das normas ambientais, tendo sido a primeira empresa da Europa do sector a fazer a Certificação ISO 14001, uma das mais exigentes normas comunitárias neste domínio. Como curiosidade, para manter os índices de produção a fábrica trabalha 24 horas por dia parando apenas quatro dias por ano: 1 de Janeiro, 25 de Abril, 1 de Maio e 25 de Dezembro. Na visita à fábrica “Renova”, terá a oportunidade de observar todas as fases no processo de fabrico do papel e reciclagem, assim como as linhas de produção.

A marca conseguiu obter um grande destaque ao lançar o papel higiénico preto “Renova Black”, um produto na fronteira entre a decoração, a arte, o luxo e o estilo, e que tem causado impacto em diversos países. Pode conhecer esta fábrica mediante solicitação de visita. Pela sua história e importância, a Renova muito tem contribuído para a promoção de Portugal além fronteiras, sendo considerada um estímulo e incentivo para outras empresas em matéria de internacionalização.

 

Contactos
RENOVA FPA, SA
2354-001 Torres Novas
Tel. 249 830 200
Fax. 249 830 201
E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Web sites: www.renovaonline.net; www.wellbeingworld.com

 

CM VILA DE REI

 

CM VILA NOVA DA BARQUINHA

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